quarta-feira, 11 de maio de 2016

Luiz Henrique da Silveira e Eu (bastidores da notícia)

Na semana passada, recebi a difícil e gratificante missão de escrever sobre um dos maiores políticos que Santa Catarina já teve, se não o maior. No dia 10 de maio completou um ano da morte de Luiz Henrique da Silveira. Comecei escrevendo na segunda-feira (2) sobre a segunda sessão solene póstuma realizada pela Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) e o lançamento do segundo livro homenageando LHS.


Tive a oportunidade de conversar com o governador Raimundo Colombo, o vice, Eduardo Pinho Moreira, deputados, secretários e amigos de Luiz Henrique. Na quarta-feira recebi a “tarefa” de escrever, o que a princípio seria um Caderno Especial, de um ano de sua morte. Escrevi material para cerca de seis páginas, que no fim viraram apenas três, o que me deixou um pouco chateada, mas, o material completo está distribuído nos links no fim desse texto.

Entre conversas com deputados, amigos, ex-funcionários e a esposa, duas entrevistas me chamaram mais atenção. A primeira é claro a da dona Ivete Appel Silveira, viúva do ex-governador (gosto de chamá-lo por esse título) e a segunda do atual presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, Rodrigo Fachini.

A entrevista com Dona Ivete, que saiu somente a metade no jornal, completa só no site, foi a mais acessada das três matérias especiais. Ela fala de Luiz Henrique com um carinho que talvez eu pouco tenha ouvido outras pessoas falarem de seus companheiros. Para ela, LHS foi o marido perfeito. Ela me recebeu em seu apartamento, no bairro Atiradores, onde mora atualmente, de forma super simpática, perguntou onde eu praticava Pilates, serviu o meu café e no momento das fotos perguntou se a roupa estava “certa”.

Pelo presidente da Câmara, Rodrigo Fachini, fui recebida em seu gabinete, após aguardar por quase uma hora. Para se desculpar pela demora, me deu brigadeiro (tem gente que sabe agradar jornalista... hahahhahaha), brincadeiras à parte, eu tenho bom relacionamento com Fachini. O presidente fala de LHS com carinho e sempre muito emocionado.

Apesar de alguns estresses, escrever sobre Luiz Henrique foi um aprendizado inigualável. Uma pena eu ter começado tarde minha carreira de repórter, perdi a chance de entrevistá-lo. Fiz material para seis páginas, mas se tivesse tempo e espaço poderia escrever o jornal todo (rsrsrsrs claro que isso é impossível). Mas, gostei do resultado final. Para finalizar deixo um trecho da composição de Sérgio Bittencourt (na matéria 2 vocês vão entender o significado), boa leitura:

“Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre o que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória eu guardo e sei de cor
Naquela mesa tá faltando ele, 
E a saudade dele tá doendo em mim.”







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